
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Aos membros da MEMJD ciclo 1 e 2:
sábado, 19 de dezembro de 2009
COMEBH
domingo, 13 de dezembro de 2009
13/12/09
domingo, 6 de dezembro de 2009
Mapa para a CEAL
domingo, 22 de novembro de 2009
Festival de lasanha da COMEBH
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Viagem a Ouro Preto
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Viagem a Ouro Preto
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Convites
A reunião será no horário de 16:00 as 17:45, é uma ótima oportunidade para nos integrarmos sempre e mesmo sabendo que os laços de amizade entre nossos ciclos já é forte, reforcemos ainda mais, por isso peço que se esforcem ao máximo para estarem presente, peçam aos pais de vocês que os leve, ou aqueles que tem permissão para ir sózinhos, não deixem de aparecer...
Aguardo todos com o carinho de sempre!
Íviler
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Parabéns!
Agradecimentos especiais ao Vinicius, a Mariana e a Aline que foram emocionantes em nosso jogral de Maria de Magdala e é sempre muito bom contar com vcs...
Meus pedidos de desculpas por não ter postado todo o livro, (aliás nem chegado perto disso), antes da manhã do conhecimento, mas reforço que é importante que cada um mantenha a leitura para o próprio crescimento, e não parar só pq o evento já passou!
Grande abraço a todos!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Em primeiro lugar...
Me desculpar com todos, infelizmente meu horário de serviço atual não me tem permitido dar a devida atenção ao nosso espaço, mas aqui vai a postagem de nosso teatro da Manhã do Conhecimento. Possui quatro personagens; três epíritos e Maria de Magadala.
1 - Quem é essa que tantos homens julgam e desejam?
2 - Quem é essa que cruza as águas em direção a Cafarnaum, sob risco de lapidação?
3 - Essa é Maria de Magdala, de corpo ornamentado e espírito sequioso do amor do Cristo...
*********************************************************************
Maria: Senhor, ouvi a vossa voz consoladora e vim ao vosso encontro, sou uma filha do pecado, mas tenho sede do verdadeiro amor, será que Deus me aceitaria?
1 - Alguém no mundo está condenado ao pecado eterno?
2 - Já vistes a primavera dar flores sobre uma casa em ruínas?
3 - Essa é Maria de Magdala, uma mansão arruinada pelos prazeres do mundo e enfeitada pela primavera da Boa Nova...
********************************************************************
Maria: Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei nunca ser mãe!
1 - Qual das mães será maior aos olhos de Deus?
2 - A que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou aos filhos das outras mães?
3 - Essa é Maria de Magdala, não mais a amante da patrícios romanos, mas sim mãe dos leprosos de Idulméia.
********************************************************************
Maria: Senhor, quando partirdes deste mundo, como ficaremos?
1 - É necessário que cada um tome sua cruz, em busca da porta estreita da redenção.
2 - É necessário colocar acima de tudo a fidelidade a Deus e, em segundo, a perfeita confiança em si mesmo.
3 - Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre! Longo é o caminho, mas a fé remove os obstáculos...
Todos: Nada temas: é preciso crer somente!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A FAMÍLIA ZEBEDEU
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Teatro atualizado
Aqui está o teatro que fizemos com as atualizações de domingo passado, grande abraço a todos!
Joana de Cusa
Personagens
Joana de Cusa martirizada: Mariana
Joana de Cusa do passado: Camila
Filho: Rafael Dias
3 Verdugos: Matheus, Anderson e Guilherme
Jesus: Lucas Polesi
Narrador: Victor
Romanos: Felipe, Eric, Winnie, Quiron, Rafael Coura, Mateus Alves, Anna Flávia e Cássio
Coral: Aline, Raul, Carol Ribeiro, Carol Mello, Nathália e Ricardo
Peça
Os jovens vestidos de romanos estão espalhados pelo salão, sentados junto a platéia. Joana de Cusa e seu filho encontram-se na frente amarrados, na cena em que são flagelados por três verdugos no circo romano. Todas as luzes estão apagadas, apenas as luzes sobre os cinco estam acesas.
Romano 1: Abjura!
Romano 2: Abjura!
Romano 3: Abjura!
Romano 4: Abjura!
Romano 5: Abjura!
Romano 6: Abjura!
Todos os romanos em desordem cinco vezes: Abjura!-
Enquanto isso, os verdugos mantém os flagelos em mãe e filho...
Narrador: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas"
Verdugo 1 enquanto continua as flagelações em mãe e filho: Abjura!
Filho com voz de choro: "Repudia a Jesus, minha mãe!... Não vês que nos perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..."
Narrador: Encontramo-nos no ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, nossa abdicada irmã Joana ao lado de um homem novo que era seu filho. Ao ouvir a voz suplicante de seu amado ente, Joana recorda sua vida e seu doce encontro com Cristo.
As luzes sobre Joana e seu filho se apagam e as outras luzes vão se acendendo gradualmente enquanto uma outra Joana do passado segue pelo corredor acompanhada por Jesus. O coral começa a cantar a música Súplica a Jesus.
Coral: “Jesus no silêncio da prece
Teus irmãos a ti pedem paz
Pra aliviar um pouco as aflições
Senhor, enxugai nosso pranto
Precisamos do seu amor
E sentir sua presença envolver nossos corações
Por isso vem Jesus
E ir ao seu encontro, queremos te seguir
Afastar o mal da Terra
Acabar de vez com a guerra
E caminharmos juntos rumo a luz”
Joana do passado: Mestre, meu marido é importante funcionário do império, compartilhando assim suas crenças e repudiando os ensinamentos que tenho contigo. O que devo fazer?
Jesus: Joana, os templos da Terra são feitos de pedra, os templos de Deus se encontram em verdade no coração de cada um, teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreenderte-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse razão justa. Os sãos não precisam de médicos.
Joana do passado: Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado, entretanto, não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Não estaria assim reformando meu esposo para o céu e vosso reino?
Jesus: Irmã, por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o seu amor aos tiranos da Terra? A sabedoria celeste não extermina as paixões, transforma-as. O Pai não impõe a reforma a seus filhos, esclarece-os no momento oportuno.
Narrador: Joana de Cusa experimentava um brando alívio no coração. Percebeu que muitos são os caminhos escolhidos por nós, alguns escolhem caminhos mais longos, outros mais curtos, mas todos guiarão ao Pai Celestial. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras:
Jesus: Vai, filha!... Sê fiel!
As luzes todas se apagam, e as sobre Joana e seu filho tornam a se acender. Joana do passado e Jesus se retiram de cena. Filho chora muito.
Romano 1: Abjura!
Romano 2: Abjura!
Romano 3: Abjura!
Romano 4: Abjura!
Romano 5: Abjura!
Romano 6: Abjura!
Todos os romanos em desordem cinco vezes: Abjura!
Narrador: Ante os apelos desesperados do filhinho, Joana recordou que Maria também fora mãe e, vendo o seu Jesus crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria divina de sua vida, pareceu-lhe ainda ouvir o Mestre a lhe dizer: - "Vai filha!... Sê fiel!" Então, possuída de uma força sobre-humana, a já viúva de Cusa contemplou a primeira vítima ensangüentada e, fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura, exclamou firmemente:
Joana: "Cala-te, meu filho! Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!"
Narrador: A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, achas de lenha embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes, as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido. Joana de Cusa contemplou com serenidade a massa de povo que lhe não entendia o sacrifício. Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito. Os algozes da mártir cercaram-lhe de impropérios a fogueira:
Verdugo 2: O teu cristo soube apenas ensinar-te a morrer?
Joana: Não apenas a morrer, mas também a vos amar!...
As luzes se apagam saindo todos de cena e levando o cenário fica somente Joana e Jesus que entra em cena, as luzes se acendem novamente.
Jesus de frente para Joana, com a mão em seus ombros diz: Joana, tem bom ânimo!... Eu aqui estou!...
Os dois se abraçam, coral canta Impossível.
Coral: “Olho em tudo
E sempre encontro a ti
Estás nos céus, na terra, aonde for
Em tudo que me acontece encontro o seu amor
Já não se pode mais deixar
De crer no teu amor
É impossível não crer em ti
É impossível não te encontrar
É impossível não fazer de ti
Meu ideal”
Aniversário Mocidade Espírita Maria João de Deus
É COM MUITA ALEGRIA QUE CONVIDAMOS A TODOS PARA MAIS UM ANIVERSÁRIO
DE NOSSA QUERIDA MOCIDADE ESPÍRITA MARIA JOÃO DE DEUS!!!
NA COMEMORAÇÃO DE NOSSOS 61 ANOS TEREMOS PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS,
MÚSICAS, TEATRO, ALÉM É CLARO, DE MUITA EMOÇÃO!
DIA 26 DE SETEMBRO
DE 18H00 ÀS 20H00
NO SALÃO PRINCIPAL DO GRUPO SCHEILLA
CONVIDE AMIGOS E FAMILIARES!!
AGUARDAMOS TODOS VOCÊS!!!
COORDENAÇÃO GERAL
MOCIDADE ESPÍRITA MARIA JOÃO DE DEUS
CICLO 3
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Teatro MEMJD
Joana de Cusa
Romano 2: Abjura!
Romano 3: Abjura!
Narrador: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas"
Verdugo 1 enquanto continua as flagelações em mãe e filho: Abjura!
Filho com voz de choro: "Repudia a Jesus, minha mãe!... Não vês que nos perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..."
Narrador: Encontramo-nos no ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, nossa abdicada irmã Joana ao lado de um homem novo que era seu filho. Ao ouvir a voz suplicante de seu amado ente, Joana recorda sua vida e seu doce encontro com Cristo.
As luzes sobre Joana e seu filho se apagam e as outras luzes vão se acendendo gradualmente enquanto uma outra Joana do passado segue pelo corredor acompanhada por Jesus.
Joana do passado: Mestre, meu marido é importante funcionário do império, compartilhando assim suas crenças e repudiando os ensinamentos que tenho contigo. O que devo fazer?
Jesus: Joana, os templos da Terra são feitos de pedra, os templos de Deus se encontram em verdade no coração de cada um, teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreenderte-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse razão justa. Os sãos não precisam de médicos.
Joana do passado: Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado, entretanto, não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Não estaria assim reformando meu esposo para o céu e vosso reino?
Jesus: Irmã, por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o seu amor aos tiranos da Terra? A sabedoria celeste não extermina as paixões, transforma-as. O Pai não impõe a reforma a seus filhos, esclarece-os no momento oportuno.
Narrador: Joana de Cusa experimentava um brando alívio no coração. Percebeu que muitos são os caminhos escolhidos por nós, alguns escolhem caminhos mais longos, outros mais curtos, mas todos guiarão ao Pai Celestial. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras:
Jesus: Vai, filha!... Sê fiel!
As luzes todas se apagam, e as sobre Joana e seu filho tornam a se acender. Joana do passado e Jesus se retiram de cena. Filho chora muito.
Narrador: Ante os apelos desesperados do filhinho, Joana recordou que Maria também fora mãe e, vendo o seu Jesus crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria divina de sua vida, pareceu-lhe ainda ouvir o Mestre a lhe dizer: - "Vai filha!... Sê fiel!" Então, possuída de uma força sobre-humana, a já viúva de Cusa contemplou a primeira vítima ensangüentada e, fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura, exclamou firmemente:
Joana: "Cala-te, meu filho! Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!"
Narrador: A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, achas de lenha embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes, as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido. Joana de Cusa contemplou com serenidade a massa de povo que lhe não entendia o sacrifício. Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito. Os algozes da mártir cercaram-lhe de impropérios a fogueira:
Verdugo 2: O teu cristo soube apenas insinar-te a morrer?
Joana: Não apenas a morrer, mas também a vos amar!...
As luzes se apagam saindo todos de cena e levando o cenário fica somente Joana e Jesus que entra em cena, as luzes se acendem novamente.
Jesus de frente para Joana, com a mão em seus ombros diz: Joana, tem bom ânimo!... Eu aqui estou!...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
PRIMEIRAS PREGAÇÕES
manifestações, avistou-se Jesus com o Batista, no
deserto triste da Judéia, não muito longe das areias
ardentes da Arábia. Ambos estiveram juntos, por alguns
dias, em plena Natureza, no campo ríspido do jejum e
da penitência do grande precursor, até que o Mestre
Divino, despedindo-se do companheiro, demandou o oásis
de Jericó, uma bênção de verdura e água, entre as
inclemências da estrada agreste. De Jericó dirigiu-se
então a Jerusalém, onde repousou ao cair da noite.
Jesus foi notado por um grupo de sacerdotes e
pensadores ociosos, que se sentiram atraídos por seus
traços de formosa originalidade e pelo seu olhar
lúcido e profundo. Alguns deles se afastaram, sem
maior interesse, mas Hanã, que seria, mais tarde, o
juiz inclemente de sua causa, aproximou-se do
desconhecido e dirigiu-se-lhe com orgulho:
Deus! - exclamou o Cristo, com modesta nobreza.
ironia. - E que pensas tu venha a ser isso?
esclareceu Jesus com grande serenidade.
gargalhada de desprezo.
perguntou:
empresa? Quais são os teus seguidores e
companheiros?... Acaso terás conquistado o apoio de
algum prícipe desconhecido e ilustre, para auxiliar-te
na execução de teus planos?
respondeu o Mestre com humildade.
em toda parte na Terra. Certamente que esse
representará o material de tua edificação. Entretanto,
propões-te realizar uma obra divina e já viste alguma
estátua perfeita modelada em fragmentos de lama?
nenhum mármore existe mais puro e mais formoso do que
o do sentimento, e nenhum cinzel é superior ao da boa
-vontade.
famoso juiz ainda interrogou:
convictamente.
leis do Templo? - inquiriu Hanã, inquieto.
respondeu o Mestre, brandamente.
sorriso de profundo desprezo, demandou a Torre
Antônia, em atitude de orgulhosa superioridade.
foi ainda visto a contemplar as maravilhas do
santuário, antes alguns minutos de internar-se pelas
estradas banhadas de sol, a caminho de sua Galiléia
distante.
descansando igualmente em Caná, Jesus se encontrava
nas circunvizinhanças da cidadezinha de Cafarnaum,
como se procurasse, com viva atenção, algum amigo que
estivesse à sua espera.
se dirigiu, resolutamente a um grupo alegre de
pescadores, como se, de antemão, os conhecesse a
todos.
neblinas. As águas transparentes vinham beijar os
eloendros da praia, como se brincassem ao sopro das
virações perfumadas da natureza. Os pescadores
entoavam uma cantiga rude e, dispondo inteligentemente
as barcaças móveis, deitavam as redes, em meio de
profunda alegria.
desembarcaram em terra, falou-lhes com amizade:
Deus e vos convido a trabalhar pela instituição de seu
reino na Terra!
Betsaida, e do que lhe haviam dito a seu respeito,
enquanto que Simão, embora agradávelmente
surpreendido, o contemplava, enleado. Mas, quase a um
só tempo, dando expansão aos seus temperamentos
acolhedores e sinceros, exclamaram respeitosamente:
olhar incendido de júbilos divinos.
de longe os três, André, manifestando a sua tocante
ingenuidade, exclamou comovido:
suprir todas as deficiências:
circundando estas águas. O reino poderá abrange-las
todas!
se fora uma grande criança meiga e sincera, desejos de
demonstrar compreensão e bondade. O Senhor esboçou um
sorriso sereno e, como se adiasse com prazer as suas
explicações para mais tarde, inquiriu generosamente:
sentimentos de admiração embevecida. Refletia Pedro:
que homem seria aquele? onde já lhe escutara o timbre
carinhoso da voz intima e familiar? Ambos os
pescadores se esforçavam por dilatar o domínio de suas
lembranças, de modo a encontrá-lo nas recordações mais
queridas. Não sabiam, porém, como explicar aquela
fonte de confiança e de amor que lhes brotava no âmago
do espírito e, sem hesitarem, sem uma sombra de
dúvida, responderam simultâneamente:
companheiros se mostrassem admirados e trocassem entre
si ditérios ridicularizadores, o Mestre, acompanhado
de ambos e de grande grupo de curiosos, se encaminhou
para o centro de Cafarnaum, onde se erguia a
Intendência de Ântipa. Entrou calmamente na coletoria
e, avistando um funcionário culto, conhecido publicano
da cidade, perguntou-lhe:
suave magnetismo de seu olhar, respondeu sem demora:
perguntou-lhe Jesus, com firmeza e doçura.
pudesse definir as santas emoções que lhe dominaram a
alma, atendeu, comovido:
Simão Pedro, que oferecera ao Messias acolhida sincera
em sua residência humilde, onde o Cristo fez a
primeira exposição de sua consoladora doutrina,
esclarecendo que a adesão desejada era a do coração
sincero e puro, para sempre, às claridades do seu
reino. Iniciou-se naquele instante a eterna união dos
inseparáveis companheiros.
pregação da Boa Nova na praça ampla, cercada de
verdura e situada naturalmente junto às águas.
tarde possuisse também uma alma sensível. As árvores
vizinhas acenavam os ramos verdes ao vento do
crepúsculo, como mãos da Natureza que convidassem os
homens à celebração daquele primeiro àgapa. As aves
ariscas pousavam de leve nas alcaparreiras mais
próximas, como se também desejassem senti-lo, e na
praia extensa se acotovelava a grande multidão de
pescadores rústicos, de mulheres aflitas por
continuadas flagelações, de crianças sujas e
abandonadas, misturados publicanos pecadores com
homens analfabetos e simples, que haviam acorrido,
anciosos por ouvi-lo.
satisfação. Contrariamente as ironias de Hanã, ele
aproveitaria o sentimento como mármore precioso e a
boa-vontade como cinzel divino. Os ignorantes do
mundo, os fracos, os sofredores, os desalentados, os
doentes e os pecadores seriam em suas mãos o material
de base para a sua construção eterna e sublime.
Converteria toda miséria e toda dor num cântico de
alegria e, tomado pelas inspirações sagradas de Deus,
começou a falar da maravilhosa beleza do seu reino.
Magnetizado pelo seu amor, o povo o escutava num
grande transporte de ventura. No céu havia uma
vibração de claridade desconhecida.
tornara um deslumbramento de luz e, bem no alto, na
cúpula dourada e silenciosa, as nuvens delicadas e
alvas tomavam a forma suave das flores e dos arcanjos
do Paraíso.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Níver MEMJD
domingo, 30 de agosto de 2009
JESUS E O PRECURSOR
terça-feira, 25 de agosto de 2009
BOA NOVA
espanto os profundos contrastes da gloriosa época de Augusto.
lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos
felizes. As mentalidades mais altas da antiga República não
acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio,
com os proprios conjurados que haviam praticado o assassíneo de seu
pai adotivo, suas pretenções foram sempre contrariadas por sombrias
perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a
instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no
Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.
valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem
resistência, ao filho do soberano assassinado.
magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um
conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de
júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas.
hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais
remota de suas provincias, acompanhado de amplas manifestações de
alegria por parte da plebe anônima e sofredora.
nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada
emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava,
distribuindo os bens da educação e da justiça.
crônistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe
cobriam a epiderme, transformando-se de vez em quando, em dartros
dolorosos. Otávio nunca foi o senhor de uma saúde completa. Suas
pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica
convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam
incessantes resfriados. Com frequência queixava-se de enxaquecas, que
se faziam seguir por singulares abatimentos.
vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes,
o restaurador das tradições mais puras das famílias, o maior
reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos
e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de
banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por
efeito de sua vida de condenáveis escândalos na corte, sendo
compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua
neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na
intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus
descendentes mais diretos, experimentando ele, assim, na família, a
mais angustiosa anciedade do coração.
nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis
iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha
impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma
jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que
surgem Vergílio, Horácio, Ovídio, Salústio, Tito Lívio e Mecenas, como
favoritos dos deuses.
jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegiam-se a
inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de
paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam por algum tempo, as
palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para
os movimentos de destruição e morticínio.
festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de
sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a
tranquilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o
mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção,
quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição
de Horácio, onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:
de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que
o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu
reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração
profunda de amor e de beleza. Acercavam-se de Roma e do mundo não mais
espíritos belicosos, como Alexandre ou Aníbal, porém outros que se
vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base
indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. Imergiam nos fluidos do
planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se
transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos
divinos.
traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no
limiar de uma transformação celestial.
de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bençãos
magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa
Nova. Era a "festa do noivado" a que Jesus se referiu no seu
ensinamento imorredouro.
concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e
mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do céu,
entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas
altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem
e da oerene alegria.
homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus
apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os
perfumes da natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a
guiar reis e pastores à manjedoura rústica, onde se entoavam as
primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa
visão da Humanidade futura, na posse das bençãos de redenção. É por
esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da
alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina
com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas
suas divinas profecias do Apocalipse.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Estudo sobre a família
Grande abraço, Íviler.
CONSTRUINDO A PAZ
De: Nelinho, Roberta e Regina Beatriz
Tom: D
O importante é estarmos juntos
Com o amor a nos conduzir
Mesmo nas horas mais dificeis
Juntos iremos construir
Ah! Como eu gosto de vocês
Nossa fonte de energia
Nossa alegria, nossa família
Na construção da paz.
Construiremos com carinho
E o evangelho a nos guiar
Ser tolerante e solidário
Sempre disposto a perdoar.
Ah! Como eu gosto de vocês
Nossa fonte de energia
Nossa alegria, nossa família
Na construção da paz.
Nosso mundo sonha e espera
A nossa contribuição
Pais! Mães! Olhem os meninos
Que homens multiplicarão
Ah! Como eu gosto de vocês
Nossa fonte de energia
Nossa alegria, nossa família
Na construção da paz.
Família Ideal - Victor Eduardo
Seria perfeito
mas me pareceria irreal
O que seria de nós em um ambiente "angelical"?
Sem conflitos ou desavenças
Seriamos petéticos,
Sem sentimento ou emoção
Concordando em tudo
Reprimindo o coração
Sem discordancia ou diferença
Qual o valor da opinião?
Sem podermos divergir
Pra que serve a razão?
Somos bons como somos
Com nossos pais e irmãos
Convivendo e aprendendo
Melhorando e crescendo
Até chegarmos a harmonia
Pela paz e alegria
Aí sim eu diria...
Essa é a família ideal!
Família Ideal - Anônimo
Família Ideal - Anônimo
Família Ideal - Justin
Família Ideal - Rafael Eufrásio Lopes Dias
Família Ideal - Raul
E todos eles conviveriam harmoniosamente entre eles e entre as pessoas que não pertencem a família. Essa família seguiria o caminho do bem.
Família Ideal - Luana Miranda
Família Ideal - Anônimo
Família Ideal - Guilherme Carvalho
Família Ideal - Bruna Oliveira
O importante não é ter a família perfeita e sim aprender com a família imperfeita, já que aqui ninguém é perfeito, estamos todos em processo de evolução.
Família Ideal - Vitor
Família Ideal - Allana Karla
Família Ideal - Viviane Rodrigues Silva
Família Ideal - Anônima
Família Ideal - Anônimo
Família Ideal - Tailane Martins Rosa
Família Ideal - Vinicius Lima
Aquela família seria forte para com nossas fraquezas e não teriam medo de nos procurar quando se sentissem abalados.
Também respeitariam o livre-arbítrio de cada um estando prontos para acolher-nos após uma queda, mas não nos privando da própria vida.
Família Ideal - Anônimo
terça-feira, 18 de agosto de 2009
CineMEMJD
APRESENTA
"IRMÃOS DE FÉ"
DIA 22 DE AGOSTO
18H00
SALÃO PRINCIPAL DO GRUPO SCHEILLA!!
VAMOS JUNTOS ASSISTIR A ESSE BELO FILME SOBRE
O GRANDE APÓSTOLO DO CRISTIANISMO: PAULO DE TARSO!!
ESPERAMOS VOCÊS!!
COORDENAÇÃO GERAL E COMISSÃO DE ESTUDOS
CICLO 3 - MOCIDADE ESPÍRITA MARIA JOÃO DE DEUS
GRUPO SCHEILLA
Bem vindos!
Como prometido na última reunião do Ciclo 1, criei um blog para nossa turma!
Vimos com muita alegria o sucesso que já é o blog do Ciclo 2 e nos miramos no exemplo positivo para mais facilmente nos comunicarmos e compartilharmos conteúdos como estudos e fotos dos encontros...
Estarei sempre aberto a comentários claro...
Grande abraço!